Na série „Painkiller“ (Netflix 2023), Shannon Schaeffer era um representante de vendas da Purdue Pharma. Ela realmente existiu?
Shannon Schaeffer (da série Painkiller) existiu mesmo? Ela era uma pessoa real/real? Netflix, explicação
Não, Shannon Schaeffer é uma personagem de ficção. Ela não existiu de facto. A função da personagem de Shannon Schaeffer é mostrar aos telespectadores como era a Purdue e como funcionavam os vendedores. Shannon Schaeffer é o rosto da equipa de vendas. Ela representa todos os vendedores gananciosos e moralmente fracos. O dinheiro é a sua única motivação.
A série Painkiller mostra como uma vendedora engana os médicos para que receitem mais comprimidos e doses mais elevadas. As preocupações dos médicos também devem ser minimizadas. Para o efeito, foi contada uma mentira sobre os menos de um por cento que continuam dependentes. A série também discute as práticas de recrutamento de novas vendedoras.
Curiosamente, Shannon Schaeffer mostra-se várias vezes desconfiado em relação ao OxyContin e aos seus métodos. Ele nunca está 100% convencido. No entanto, o dinheiro e afirmações como a de que a culpa é das pessoas se usarem mal os comprimidos corrompem-no.
Shannon Schaeffer debate-se consigo própria e com um dilema moral. Ganha muito dinheiro com o seu trabalho. Mas a empresa para a qual trabalha está a prejudicar a sociedade e as pessoas. (Nota do editor: Os argumentistas resolveram este dilema para benefício dos espectadores. Shannon Schaeffer cede à sua consciência e apoia o procurador.
Shannon Schaeffer (Painkiller): Schaeffer: Mais factos, informações
O conselho editorial desconhece se houve algum representante de vendas da Purdue Pharma que tenha partilhado informação privilegiada com os procuradores. No entanto, com tantos funcionários, é muito possível.
Shannon Schaeffer é interpretada por West Duchovny. West Duchovny é a filha de David Duchovny e Téa Leon. (Sim, aquele David Duchovny de Stock X e Californication.)
A série da Netflix „Painkiller“ é uma adaptação cinematográfica do livro „Pain Killer: An Empire of Deceit and the Origin of America’s Opioid Epidemic“, de Barry Meier.